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Lelé ganha medalha de Ouro da FPAA (ou por que devemos prestar mais atenção em sua arquitetura)

Centro de Reabilitação do Hospital da Rede Sarah - Brasília (1980)

         O arquiteto João Filgueiras Lima, o Lelé, vai receber a medalha de ouro da FPAA (Federação Pan-Americana de Associações de Arquitetos) pela conjunto de sua obra. A premiação acontecerá em Novembro, em Maceió.


Hospital Sarah Kubitschek - Salvador (1994)

         Lelé é daqueles arquitetos que merecem todo nosso respeito e atenção. Seus edifícios tratavam de questões hoje "na moda", como sustentabilidade e eficiência energética, muito antes de todo esse frisson de marketing existir. Sua arquitetura, desde o começo com as habitações temporárias para os candangos em Brasília, tratou o ser humano como principal conceito.
         Por vezes ouvimos colegas dizerem que acham sua arquitetura "muito colorida", muito "malucona", ou "ele copia o Niemeyer". Mas que grande estupidez dizer isso!


Edifício Colina - Brasília (1963)

Hospital Sarah Lago Norte - Brasília (1997)

         Apenas observando o vazio, os espaços que são resultado de suas formas, o lugar em que o homem vai viver, é que se entende a magnitude da obra de Lelé. Se o arquiteto é aquele que constrói, então João Filgueiras Lima talvez seja um dos maiores pensadores do ato de construir da história da arquitetura brasileira, talvez até mundial, lado a lado de nomes como de Jean Prouvé.


Vamos prestar mais atenção.


Imagens e informações:
Primeira imagem por Julian Weyer, disponível em seu Flickr, aqui.

Hospital Sarah de Salvador, fotos de Nelson Kon, vimos aqui.
Edifício Colina originalmente postado no site Arcoweb, imagem retirada daqui.
Hospital Sarah lago Norte, foto de Nelson Kon, vimos aqui.
Croquis do Hospital Sarah São Luiz, vimos aqui.

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