Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de junho, 2013

Utopias: Brasília e Chandigarh

As duas utopias urbanas do século XX. Brasília Chamdigarh Vale a pena assistir.

Casa em Washington [Travis Price]

         O arquiteto norte-americano Travis Price construiu essa bela residência para si na cidade de Washington D.C. O programa de televisão World's Greenest Homes gravou um de seus programas na inusitada morada. Para assistir o episódio, que também conta com uma residência ecológica no México, clique no vídeo abaixo. Áudio em inglês e dublagem em russo (dá para entender). Todas as imagens, do talentoso fotógrafo Ken Wyner, podem ser encontradas nos seguintes links: >  http://dc.curbed.com/archives/2011/08/travis-price-describes-his-design-style-as-ecology-modernism.php >  http://www.kenwyner.com/#

Lina, va fare un caffè

         Em uma manhã de sábado, do dia 25 de Maio, tivemos o prazer de visitar a Casa de Vidro, projeto e residência da arquiteta Lina Bo Bardi e de seu esposo Pietro Maria Bardi, que ficou aberta a visitação até o final de Maio. Muro da Casa de Vidro, detalhe da caixa de correio.          Ao chegarmos mais cedo no bairro do Morumbi, aproveitamos e fomos conhecer o entorno. Subindo a rua da casa, em meio a casas e carros, encontramos uma jóia esquecida e pouco divulgada: ruínas da sede da antiga fazenda de chá existente no bairro, da qual o arquiteto modernista Gregori Warchavchik se aproveitou e se inspirou para criar poeticamente um espaço de arte e contemplação: a Capela do Morumbi. Foto antiga das ruínas de Taipa de Pilão, tirada em 1936. O propósito da construção é desconhecido, e o primeiro documento sobre os terrenos data de 1825.          Em uma atitude digna de sua reputação, Warchavchik construiu a capela e preservou a antiga ruína à vista, s

Paredes para cobrir e coberturas para voar: divagações sobre o brutalismo como postura projetual

         A respeito de Carlos Millan, disse Sérgio Ferro: "(...) Ele fez uma casa aqui no Morumbi, tinha quatro pilares e um volume em cima, quatro pequenas colunas bem estranhas, eu esqueci o nome [Residência Nadyr de Oliveira]. Eram quatro [no total, oito] pilares e um caixote em cima. Quando concretaram os pilares e tiraram a forma, tinham só três colunas. Uma não tinha passado, o concreto não tinha descido. Eu me lembro, todo mundo passou horas, dias discutindo aquilo em dois sentidos: por um lado, a estrutura estava exagerada, como é que nós estamos exagerando se com três pilares ficou, pra que o quarto? A economia era um negócio importante, economia no sentido de racionalidade. E ao mesmo tempo era o canteiro. Falhou por que não passou o concreto, então a atenção que a gente tinha que ter nas medidas, por que eram quatro pilares muito estreitos, com ferro dentro, talvez por isso não tenha passado. Mas, mesmo uma casa desse tipo, gerava discussões enormes." (1)