Foi anunciado no dia 27 de fevereiro, que o vencedor do prêmio Pritzker desse ano de 2012 é o arquiteto chinês Wang Shu. O Pritzker é o prêmio máximo conquistado na profissão, e se equipara a um Nobel.
Wang Shu é o primeiro arquiteto da China a ganhar o prêmio (vamos lembrar que I. M. Pei era chinês, mas exerceu fortemente a profissão principalmente nos Estados Unidos).
O prêmio desse ano já está envolto em muita polêmica, com os profissionais se dividindo nas opiniões negativas e positivas.
Fato é que o Pritzker já vem, gradativamente, se afastando da premiação de grandes estrelas, para revelar e fazer valer a divulgação de arquitetos talentosos e pouco conhecidos fora de seu país de origem.
Para os que criticam a escolha "prematura" do arquiteto, lançamos algumas perguntas: quem é Gottfried Böhn? Quem era Frank Gehry em 1989? Quem é Sverre Fehn? Falem a verdade, vocês conheciam a fundo a obra de Peter Zumthor antes dele ganhar o prêmio em 2009?
Se o prêmio foi merecido, apenas o tempo dirá. No momento, o fato de podermos conhecer um pouco mais sobre a obra de um arquiteto que se formou e atua num país ainda hoje fechado como a República da China, já é de extrema valia.
Em seguida, a lista de todos os vencedores dos anos anteriores (marcados em vermelho, nossos dois representantes), algumas imagens de projetos do arquiteto e seu escritório Amateur Architecture Studio, e a tradução de um trecho de uma entrevista que Wang Shu concedeu à excelente revista de arquitetura MARK, a respeito de seu trabalho e metodologia (os devidos créditos seguem após a tradução da entrevista). Tirem suas próprias conclusões, e discutam.
Prêmio Pritzker, ano a ano:
>1979: Philip Johnson
>1980: Luis Barragán
>1981: James Stirling
>1982: Kevin Roche
>1983: I.M. Pei
>1984: Richard Meier
>1985: Hans Hollein
>1986: Gottfried Böhn
>1987: Kenzo Tange
>1988: Oscar Niemeyer e Gordon Bunshaft
>1989: Frank O. Gehry
>1990: Aldo Rossi
>1991: Robert Venturi
>1992: Álvaro Siza
>1993: Fumihiko Maki
>1994: Christian de Portzamparc
>1995: Tadao Ando
>1996: Rafael Moneo
>1997: Sverre Fehn
>1998: Renzo Piano
>1999: Norman Foster
>2000: Rem Koolhaas
>2001: Herzog & de Meuron
>2002: Glenn Murcutt
>2003: Jørn Utzon
>2004: Zaha Hadid
>2005: Thom Mayne
>2006: Paulo Mendes da Rocha
>2007: Richard Rogers
>2008: Jean Nouvel
>2009: Peter Zumthor
>2010: SANAA
>2011: Eduardo Souto de Moura
>2012: Wang Shu
Alguns projetos de Wang Shu:
Museu de História de Ningbo
Nova Academia de Arte de Hangzhou
Zhongshan Road
Casa Cerâmica
Pavilhão Ningbo Tengtou
Decay of a Dome Exhibit [Bienal de Veneza 2010]
> http://concursosdeprojeto.org/2012/02/28/wang-shu-pritzker-2012/#
> http://www.archdaily.com.br/35148/nova-academia-de-arte-de-hangzhou-wang-shu-amateur-architecture-studio/
> http://www.archdaily.com/212042/more-photos-of-wang-shus-work-by-iwan-baan/
> http://www.pritzkerprize.com/media/2012_media/images-download
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Tradução de entrevista à MARK Magazine #19
“Herói local | Uma entrevista com Wang Shu”
O Museu de História de Ningbo é resultado de um concurso internacional realizado em 2004. Qual é o principal conceito que permeia o projeto?
Wang Shu: Eu juntei duas maneiras de pensar: eu o defini como uma pequena cidade e uma pequena montanha. Ningbo é uma nova cidade chinesa com planejamento urbano padrão, com vias largas, grandes quadras e edifícios de pequena densidade. Esse é um modelo urbano ruim, por que não leva em consideração a vasta população da China. Eu trabalho na cidade por que quero melhorar sua estrutura. Mas não posso fazer nada aqui; o lugar é tão vazio. Então projetei o edifício como uma pequena cidade autônoma. Outra questão é que gostaria que minha arquitetura comunicasse às pessoas como a vida nessa cidade costumava ser. Há dez anos atrás essa costumava ser uma cidade portuária muito bonita. Agora tudo foi demolido. Então recolhi e reciclei materiais de construção da área. Por essa razão, mesmo que eu tenha ganho o concurso, o governo local não gostou de meu projeto.
Por que não?
WS: Eles acham que a cidade é moderna e precisa de um edifício moderno. Mas quando o edifício foi concluído e as pessoas viram a coisa de verdade, eles amaram. Penso ser um processo interessante. Você vê alguma arquitetura no papel e gosta imediatamente, mas pessoas vendo algo assim tem dificuldades em imaginar como será construído e como vai se parecer ao final. Vai além de sua imaginação e experiências.
Um importante aspecto de sua proposta é a relação entre arquitetura e paisagismo. Nas cidades chinesas da atualidade, essa relação parece ter se perdido. Por que?
WS: Na China a tradição de construir cidades, e criar uma arquitetura que é parte da paisagem, foi perdida. Em meu projeto para o campus de Hangzhou, por exemplo, loquei os edifícios na base da Montanha Xiangshan (Elefante), de maneira que cada edifício entra em um diferente diálogo com a montanha, oferecendo várias vistas dela. Para mim, um edifício como um objeto não é importante. É a relação do edifício com a natureza que me interessa. Eu tentei desenvolver novas tipologias no campus. Na China temos um número limitado de tipologias que podemos colocar juntos para formar cidades. Estamos precisando de algumas alternativas, então projetamos algumas tipologias – como o edifício pátio e o edifício água. Eles são padrões para interpretações modernas da pagoda, o templo e o jardim. Muitos de meus edifícios são similares ao jardim chinês: eles tem muitas entradas, e não é claro onde fica a entrada principal.
As fachadas de seus edifícios são, muitas vezes, compostas de tijolos e cerâmicas recicladas. Os padrões resultantes nas superfícies são projetados ou acidentais? Qual é o nível de controle que você tem sobre o assentamento dos tijolos?
WS: Na parte oriental da província, próximo ao mar, as pessoas sofrem com tufões, que fazem com que muitas casas sejam destruídas. Eles não tem muito tempo para reconstruí-las, então constroem colocando os tijolos ramdomicamente. Acho a arquitetura resultante muito bonita. Eu projetei o padrão de tijolos nas paredes do museu. Quando o processo de construção começou, os operários trabalhavam atrás de andaimes. Era muito misterioso. Ninguém viu como estava ficando, inclusive eu. Obviamente, os trabalhadores mudaram meu projeto, mas quando retiraram os andaimes eu adorei, justamente por que estava fora de meu controle.
Em seu processo projetual, você combina texto, pintura, caligrafia e croquis. Você pode explicar como esse processo se dá?
WS: Eu projeto de maneira similar a um pintor chinês tradicional. Eu não faço muitos croquis, mas eu estudo cidades, vales e montanhas. Então eu paro, penso por cerca de uma semana sem desenhar. No caso desse museu, eu não conseguia dormir em uma noite e, de repente, surgiu a idéia. Para mim, todo projeto é sobre pensamento poético e matemática. Eu sentei na cama, desenhei e calculei o tamanho do edifício em minha mente. Quando estava pronto, eu peguei um pequeno pedaço de papel e um lápis. Eu desenhei tudo direto: números, estrutura, tamanho, espaço, escadas, onde locar as entradas, funções e assim por diante. Então tomei chá. Durante a segunda etapa de um projeto, eu uso um lápis e uma régua para plantas e cortes detalhados, mostrando a posição das janelas e portas. Entrego o trabalho a meus assistentes. Eles desenham novamente, usando o computador. Quando isso está finalizado, nós discutimos a materialidade e detalhes. Esse mês tenho que projetar três museus, então meu escritório para de trabalhar por um mês. Todos vão para casa, para que eu possa trabalhar sozinho. Eu os mando para o campo, para fazer pesquisas, ou entrego a todos uma lista de livros sobre pintura chinesa, filosofia francesa, filmes ou qualquer coisa que possa vir a ajudar no projeto. Esse é o dever de casa deles. Quando eles voltam, conversamos, e então começamos a trabalhar juntos.
Você rejeita projetos com empreendedores comerciais, escolhendo trabalhar com governos locais em muitos casos. Você considera o processo de criação mais difícil quando está em negociação com empreendedores comerciais?
WS: Esses são três estágios muito difíceis durante o processo. O primeiro é como convencer o governo. O Segundo lida com detalhes e demais processos construtivos do projeto. Muitos arquitetos falham nesse estágio. Eles podem ter uma boa idéia, mas ela acaba não sendo bem executada. O terceiro estágio é o mais difícil de todos. Quando um edifício está pronto, os chineses raramente pensam nele como um trabalho artístico. Eles o tratam como uma caixa cheia de funções que eles podem mudar da maneira que quiserem. Isso é muito difícil para mim. Eu posso controlar o primeiro e segundo estágio, mas não tenho influência sobre o terceiro. No Museu de Arte Contemporânea de Ningbo, por exemplo, nós projetamos dois grandes pavimentos. Quando apresentamos o projeto, as autoridades locais me disseram que eles tinham o dinheiro para construir o museu, mas não para operá-lo. Eles precisavam de um espaço que possibilitasse a geração de dinheiro. Eu os disse que, com exceção de vender peixe, eles podiam fazer o que bem entendessem no pavimento térreo para gerar lucro. Mas que no primeiro pavimento deveria haver arte. Quando disse isso ao prefeito eu utilizei teoria Marxista, explicando que um porão tem a ver com economia e que um andar superior tem a ver com arte. Espero que ele tenha entendido a piada.
Essa atitude reflete a falta de respeito pelo arquiteto?
WS: O arquiteto goza hoje de grande estima se comparado a dez anos atrás. Mas as pessoas não consideram arquitetura como arte. Eles podem pensar que um edifício é mais ou menos bonito, mas isso não é o bastante. Eu não acho que as pessoas realmente entendem minhas idéias e o que tento alcançar, mas talvez em dez anos elas entendam.
Você se vê como um arquiteto internacional, como Ma Qingyung ou Ma Yangsong?
WS: Eles são realmente internacionais. Sou apenas um arquiteto local. Não sou esperto o suficente para ser famosos como eles são.
Mas você gostaria de ser? Para mim, parece que sua arquitetura explica mais sobre a realidade da China que a de alguns de seus colegas.
WS: Um bom arquiteto deveria ter uma experiência cuidadosa com a sociedade da qual ele vem. Entre 1990 e 2000 não tive comissões, e eu não queria uma posição governamental ou acadêmica também. Eu só queria trabalhar com artesões, ganhar experiência prática na obra e não ter responsabilidade pelo projeto – apenas pela construção. Então eu trabalhei nas camadas mais baixas de nossa sociedade. Todos os dias trabalhei em canteiros de obra das oito da manhã até meia noite. Enquanto trabalhava e comia com os artesãos, comecei a me perguntar o que havia acontecido com nossa experiência com tradição. Gradualmente, eu ganhei confiança enquanto aprendia tudo sobre métodos construtivos. Continuidade é muito importante em minha opinião. Tradição é continuidade. Durante aqueles anos eu comecei a estudar a história da arte na Europa, Índia, África e América; assim como filosofia, filmes e arte contemporânea – uma prática que continuo até hoje. Eu acredito em começar com uma visão ampla, e ir condensando-a até caber na contexto.
WS: Na China a tradição de construir cidades, e criar uma arquitetura que é parte da paisagem, foi perdida. Em meu projeto para o campus de Hangzhou, por exemplo, loquei os edifícios na base da Montanha Xiangshan (Elefante), de maneira que cada edifício entra em um diferente diálogo com a montanha, oferecendo várias vistas dela. Para mim, um edifício como um objeto não é importante. É a relação do edifício com a natureza que me interessa. Eu tentei desenvolver novas tipologias no campus. Na China temos um número limitado de tipologias que podemos colocar juntos para formar cidades. Estamos precisando de algumas alternativas, então projetamos algumas tipologias – como o edifício pátio e o edifício água. Eles são padrões para interpretações modernas da pagoda, o templo e o jardim. Muitos de meus edifícios são similares ao jardim chinês: eles tem muitas entradas, e não é claro onde fica a entrada principal.
As fachadas de seus edifícios são, muitas vezes, compostas de tijolos e cerâmicas recicladas. Os padrões resultantes nas superfícies são projetados ou acidentais? Qual é o nível de controle que você tem sobre o assentamento dos tijolos?
WS: Na parte oriental da província, próximo ao mar, as pessoas sofrem com tufões, que fazem com que muitas casas sejam destruídas. Eles não tem muito tempo para reconstruí-las, então constroem colocando os tijolos ramdomicamente. Acho a arquitetura resultante muito bonita. Eu projetei o padrão de tijolos nas paredes do museu. Quando o processo de construção começou, os operários trabalhavam atrás de andaimes. Era muito misterioso. Ninguém viu como estava ficando, inclusive eu. Obviamente, os trabalhadores mudaram meu projeto, mas quando retiraram os andaimes eu adorei, justamente por que estava fora de meu controle.
Em seu processo projetual, você combina texto, pintura, caligrafia e croquis. Você pode explicar como esse processo se dá?
WS: Eu projeto de maneira similar a um pintor chinês tradicional. Eu não faço muitos croquis, mas eu estudo cidades, vales e montanhas. Então eu paro, penso por cerca de uma semana sem desenhar. No caso desse museu, eu não conseguia dormir em uma noite e, de repente, surgiu a idéia. Para mim, todo projeto é sobre pensamento poético e matemática. Eu sentei na cama, desenhei e calculei o tamanho do edifício em minha mente. Quando estava pronto, eu peguei um pequeno pedaço de papel e um lápis. Eu desenhei tudo direto: números, estrutura, tamanho, espaço, escadas, onde locar as entradas, funções e assim por diante. Então tomei chá. Durante a segunda etapa de um projeto, eu uso um lápis e uma régua para plantas e cortes detalhados, mostrando a posição das janelas e portas. Entrego o trabalho a meus assistentes. Eles desenham novamente, usando o computador. Quando isso está finalizado, nós discutimos a materialidade e detalhes. Esse mês tenho que projetar três museus, então meu escritório para de trabalhar por um mês. Todos vão para casa, para que eu possa trabalhar sozinho. Eu os mando para o campo, para fazer pesquisas, ou entrego a todos uma lista de livros sobre pintura chinesa, filosofia francesa, filmes ou qualquer coisa que possa vir a ajudar no projeto. Esse é o dever de casa deles. Quando eles voltam, conversamos, e então começamos a trabalhar juntos.
Você rejeita projetos com empreendedores comerciais, escolhendo trabalhar com governos locais em muitos casos. Você considera o processo de criação mais difícil quando está em negociação com empreendedores comerciais?
WS: Esses são três estágios muito difíceis durante o processo. O primeiro é como convencer o governo. O Segundo lida com detalhes e demais processos construtivos do projeto. Muitos arquitetos falham nesse estágio. Eles podem ter uma boa idéia, mas ela acaba não sendo bem executada. O terceiro estágio é o mais difícil de todos. Quando um edifício está pronto, os chineses raramente pensam nele como um trabalho artístico. Eles o tratam como uma caixa cheia de funções que eles podem mudar da maneira que quiserem. Isso é muito difícil para mim. Eu posso controlar o primeiro e segundo estágio, mas não tenho influência sobre o terceiro. No Museu de Arte Contemporânea de Ningbo, por exemplo, nós projetamos dois grandes pavimentos. Quando apresentamos o projeto, as autoridades locais me disseram que eles tinham o dinheiro para construir o museu, mas não para operá-lo. Eles precisavam de um espaço que possibilitasse a geração de dinheiro. Eu os disse que, com exceção de vender peixe, eles podiam fazer o que bem entendessem no pavimento térreo para gerar lucro. Mas que no primeiro pavimento deveria haver arte. Quando disse isso ao prefeito eu utilizei teoria Marxista, explicando que um porão tem a ver com economia e que um andar superior tem a ver com arte. Espero que ele tenha entendido a piada.
Essa atitude reflete a falta de respeito pelo arquiteto?
WS: O arquiteto goza hoje de grande estima se comparado a dez anos atrás. Mas as pessoas não consideram arquitetura como arte. Eles podem pensar que um edifício é mais ou menos bonito, mas isso não é o bastante. Eu não acho que as pessoas realmente entendem minhas idéias e o que tento alcançar, mas talvez em dez anos elas entendam.
Você se vê como um arquiteto internacional, como Ma Qingyung ou Ma Yangsong?
WS: Eles são realmente internacionais. Sou apenas um arquiteto local. Não sou esperto o suficente para ser famosos como eles são.
Mas você gostaria de ser? Para mim, parece que sua arquitetura explica mais sobre a realidade da China que a de alguns de seus colegas.
WS: Um bom arquiteto deveria ter uma experiência cuidadosa com a sociedade da qual ele vem. Entre 1990 e 2000 não tive comissões, e eu não queria uma posição governamental ou acadêmica também. Eu só queria trabalhar com artesões, ganhar experiência prática na obra e não ter responsabilidade pelo projeto – apenas pela construção. Então eu trabalhei nas camadas mais baixas de nossa sociedade. Todos os dias trabalhei em canteiros de obra das oito da manhã até meia noite. Enquanto trabalhava e comia com os artesãos, comecei a me perguntar o que havia acontecido com nossa experiência com tradição. Gradualmente, eu ganhei confiança enquanto aprendia tudo sobre métodos construtivos. Continuidade é muito importante em minha opinião. Tradição é continuidade. Durante aqueles anos eu comecei a estudar a história da arte na Europa, Índia, África e América; assim como filosofia, filmes e arte contemporânea – uma prática que continuo até hoje. Eu acredito em começar com uma visão ampla, e ir condensando-a até caber na contexto.
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"Local Hero | An Interview with Wang Shu (CN)”
Entrevista feita por Bert de Muynck/MovingCities [http://movingcities.org]
Primeira foto da postagem tirada por Mónica Carriço/MovingCities [http://movingcities.org]
Entrevista publicada na Mark Magazine #19 Abril-Maio de 2009.
http://movingcities.org/interviews/local-hero-an-interview-with-wang-shu/
Atualização: 04/04/2012
As referências aos devidos autores, apresentadas logo acima, foram modificadas no dia de hoje, a pedido de Bert de Muynck, do site MovingCities. Antes as referências estavam todas concentradas num único link, que direcionava ao site da entrevista.
Confessamos que a simplificação da maneira como fazemos as referências, por diversas vezes acaba por omitir diretamente os devidos créditos. A decisão pela simplificação, é puramente estética, e de maneira alguma tem/teve a intensão de omitir ou tomar para nós mesmos os créditos pelo trabalho de outras pessoas talentosas.
Nossas sinceras desculpas estão expostas ao público, na postagem do dia 04 de Abril, que você pode ver aqui.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirGostei muito do blog! Continuem!
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