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Berlin foi uma das cidades mais destruídas na 2ª Guerra Mundial. Por conta disso, a cidade germânica apresenta uma dicotômia entre antigo e novo, com edifícios novos ocupando antigos territórios.
Após a queda da Cortina de Ferro, Berlin seguiu ainda mais arrojada. Os edifícios sedes das embaixadas são um espetáculo à parte, ora bizarros (como a Embaixada do Egito), ora deslumbrantes (como as embaixadas dos países escandinavos). Dentre as representações físicas das nações, talvez uma das mais interessantes seja a Embaixada da Holanda, projeto de Rem Koolhaas e seu OMA (Office for Metropolitan Architecture).
Sob um conceito interessante de criar passagens e caminhos num edifício cuja transparência confunde o dentro e o fora, a equipe do OMA traça possibilidades de pontos de vista ao deslocar e tratar o percurso como um volume, exibindo-o e marcando-o externamente.
O volume principal é rodeado nos limites do lote por um segundo edifício, que se liga a este através de passarelas.
Aqui Koolhaas mostra traços de sua primeira profissão como Roteirista, quando, num momento lúdico, enquadra a famosa Torre da cidade no script do vazio desse edifício envoltório, que como o atual Muro de Berlin, não separa a cidade do edifício, mas diz respeito, faz referência ao lugar ao qual pertence.
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