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Mostrando postagens de abril, 2011

Decameron - MK27 [Marcio Kogan]

           Em Janeiro de 2011, foi inaugurada na Rua Gabriel Monteiro da Silva, em São Paulo, a nova loja de design da Decameron.          O Studio MK27 de Marcio Kogan foi chamado para projetar a nova loja. O cliente pediu algo que pudesse ser montado rápido, e com custo baixo.           Os containers criam os espaços com seis diferentes cores: Roxo, Verde, Amarelo, Rosa, Azul e Laranja          O resultado foi o desenvolvimento da idéia do edifício como um ready-made, assim como Duchamp fazia com sua arte. Utilizar um material ( no caso conteiners ) que possuiam outro uso para criar um novo uso, diferente do anterior.          Embora a idéia de usar conteiners na Arquitetura não seja novidade, Kogan e sua equipe alcançam um resultado deslumbrante. São dois tún...

O Artista das Emoções: Vincent van Gogh

Auto retrato com chapéu de palha. 1887.          O artista das emoções. O artista que enxergava além. O artista do comoVER. O artista amarelo. O artista.          É nítido o estudo de cores puras, primárias e secundárias. Além de pincelar seus quadros de formas irregulares, promovendo tamanha luminosidade, a leveza se fazia presente nas pinturas de Vincent. Amendoeiro em flor. 1890. Primeiros passos. 1890. Quarto de van Gogh em Arles. 1889.          O artista holandês foi influenciado por vários artistas parisienses, da época da arte hoje conhecida como impressionista, como Edgar Degas e Toulouse-Lautrec.          As rápidas pinceladas aliadas ao hábito de pintar ao ar livre, principalmente ás margens do Rio Sena, em Paris, e depois nos campos de plantação da pequena Arles, no ensolarado sul da França, compunham sua arte...

Habitação 2/2: 3 Casas Novas

__________________ Villa Dall'ava - 1991          Quando um casal francês enviou uma carta a Rem Koolhaas e seu Office for Metropolitan Architecture (OMA), pediram ao arquiteto holandês que projetasse uma “casa de vidro com uma piscina no terraço”.          O terreno, num subúrbio de arquitetura conservadora de Paris, propiciava uma oportunidade única. Em meio a casas antigas, de estilos arquitetônicos do passado, a nova casa seria chocante, da mesma maneira que a Torre Eiffel o havia sido um século atrás.          Koolhaas trabalhou com o desnível acentuado, dividindo a residência em pontos diferentes que se unem para evidenciar o programa de necessidades da família: uma área social transparente, onde o vidro não seria um delimitador do espaço público e privado, mas sim um elemento de integração; dois “apartamentos”, quartos que serviriam o casal e a filha de maneira a não entrarem em choque, de ma...