É fato que um edifício é mercadoria. No momento da primeira apresentação do projeto para o cliente, os desenhos tomam unidade, e transformam-se em mercadoria, algo que será comprado e negociado. Inevitavelmente, o edifício se transforma em objeto: de desejo, de consumo, de uma série de sentimentos que tem pouco a ver com o objetivo real da arquitetura (abrigar, proteger, servir de espaço de convivência controlado, isolado das intempéries). O desejo, na maior parte das vezes, toma tamanha proporção, que a maioria dos arquitetos entra no jogo, são levados a projetar já pensando que aquele ato é uma mercadoria. Será que existe uma maneira de escapar disso? Será mesmo que, em algum momento, um segundo, a arquitetura não é mercadoria? Seja em renders ou em vídeos bonitos, como o exemplo acima, da Casa em Paraitinga (projetada pelo escritório do arquiteto paulistano Yuri Vit...
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